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Uma experiência para lá de visual... sensitiva

O FABULOSO DESTINO DE AMELIE POULAIN
Narrativa de ritmo doce e encantador. A forma como se sobrepõe cada parte da história é simplesmente irresistível. Personagens são descritos de forma deliciosamente divertida; e parte desse mérito fica com a pertinência do narrador, que tem destaque significativo na amenidade tocante sentida de maneira habitual no desenrolar da película. Somam-se os méritos. Andrey Tatou - que depois atuou em "O Código Da Vinci" e "Albergue Espanhol" - está perfeita no papel. Sua expressividade facial e corporal abrilhanta a produção. A protagonista nos ajuda a lembrar do "gosto pelos pequenos prazeres" e nos pegamos sorrindo com sutileza e espontaneidade... sem sustos ou espamos na tela. Tentarei parar de babar. Passarei a desenvolver uma resenha mais clara.
A tímida Amelie Poulain parece, nas sucessivas histórias de vida apresentadas durante as passagens de tempo, progredir em uma calorosa busca pelo sentimento simples e verdadeiro. A imaginação é o melhor trunfo de Amelie, principalmente enquanto seu intento não é alcançado. Uma a uma, as situações "tocadas" pela menina de brilhantes olhos amendoados, mesmo com a brevidade de poucos minutos, envolvem e emocionam; a forma como ela apresenta as soluções para as vidas alheias surpreendem e divertem. Um dos pontos-chave no filme é quando ela conhece o "homem de vidro". Ele é frágil. Porém, ela o parece com mais intensidade que o primeiro. Isso é perceptível no momento em que Amelie relembra as palavras do doente senhor com algum resquício de rancor: "Nunca soube se relacionar com os outros".Características como: inovações na organização temporal, um cenário para lá de belo - Paris, Montmartre, uma trilha musical sublime... fazem do filme histórico e completo. Como não vemos há muito.

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