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Filme do austríaco Haneke vence Palma de Ouro em Cannes

Mais uma vez sem tempo, deixo o retrospecto para uma jornalista do estadão online.

Prêmio de melhor atriz foi para Charlotte Gainsbourg, e o de melhor ator foi para Christoph Waltz



A Palma de Ouro do Festival de Cinema de Cannes de 2009 foi para o diretor austríaco Michael Haneke, por The White Ribbon (A Fita Branca). "Às vezes minha mulher me pergunta o que é felicidade e eu não sei dizer. Hoje eu posso dizer que felicidade é isso. Estou muito feliz e espero que ela também", disse o diretor no domingo, ao receber o prêmio das mãos da presidente do júri, Isabelle Ruppert.

O prêmio de melhor atriz foi para Charlotte Gainsbourg, por Anticristo, de Lars Von Trier, e o de melhor ator foi para Christoph Waltz, por Bastardos Inglórios, de Quentin Tarantino. O grande prêmio do júri foi para o francês Um Profeta.

Acontecimentos estranhos e sinistros ocorridos num vilarejo do norte da Alemanha, pouco antes do início da 1a Guerra Mundial, formam a base do longa de Haneke. O filme usa um grupo de crianças vivendo num ambiente morbidamente repressor, de hipocrisia religiosa e abuso sexual, para analisar a geração criada pela Alemanha nazista.

Veja a lista dos vencedores:

Palma de Ouro

"Das Weisse Band", de Michael Haneke

Grande Prêmio do Júri

"Un Prophète", de Jacques Audiard

Prêmio do Júri

"Fish Tank", de Andrea Arnold e "Bakjwi", de Park Chan-Wook

Roteiro

"Spring Fever", de Lou Ye

Direção

Brillante Mendoza ("Kinatay")

Melhor atriz

Charlotte Gainsbourg ("Anticristo")

Melhor ator

Christoph Waltz ("Bastardos Inglórios")

Prêmio especial do júri pelo conjunto da carreira

Alan Resnais

Palma de Ouro de curta metragem

"Arena", João Salaviza

Menção especial na seleção de curtas

"The six dolar fifty man", de Mark Albiston e Louis Sutherland

Câmera de Ouro, para diretor estreante

Warwick Thornton ("Samson and Delilah")

Menção especial do prêmio Câmera de Ouro

"Ajami", de Scandar Copti e Yaron Shani


FONTE: Flávia Guerra, de O Estado de S.Paulo

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Aplausos para o cinema brasileiro


Não serei eu a contar uma das histórias mais interessantes sobre o cinema brasileiro do ano. Deixo esta missão para quem está onde eu gostaria de estar (sem inveja, por favor) em Cannes. O jornalista do Estadão e blogueiro Luiz Carlos Merten.

CANNES - À Deriva, de Heitor Dhalia, único filme brasileiro em competição no Festival de Cannes 2009, foi aplaudido por quase dez minutos em sua première mundial terminada há pouco na cidade da Riviera francesa.

O longa metragem que integra a seção Um Certo Olhar, a segunda mais importante do festival, foi uma das boas surpresas desta quinta-feira. A garota Laura Neiva, que fez sua estreia como atriz no filme, já é apontada como uma das maiores revelações da nova safra do cinema brasileiro.

"Laura foi uma grande descoberta e todos nós estamos muito felizes de ver esse filme nascer aqui em Cannes. Sempre fui apaixonado por esse festival. Hoje é um dia muito especial para nós", contou Heitor Dhalia, com lágrimas nos olhos.

Com roteiro do próprio Dhalia, o filme leva para as telas o rito de passagem de Filipa (Laura Neiva) da infância para a adolescência. A ação se passa durante as férias de verão da garota com a família em Búzios. À Deriva também marca a estreia nas telas da parceria entre a Focus (braço independente da Universal) e a brasileira O2 Filmes.

Vincent Cassel, protagonista do longa que conta ainda com Deborah Bloch e Camille Belle no elenco, brincou na abertura da sessão. "É um dia especial mesmo porque este é um festival francês e eu sou ator brasileiro. Eu adoro o Brasil, e garanto para vocês: é melhor lá embaixo. O cinema brasileiro passa por uma fase incrível", afirmou.

Fonte: Estadão online


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Ele é o melhor diretor do mundo?

Se Lars Von Trier queria virar assunto, ele conseguiu. O diretor de "Dogville" e "Dançando no escuro" está dando o que falar após seu novo filme "Anticristo" ser exibido em Cannes. A narrativa de horror conta a história de uma jovem mãe (Charlotte Gainsbourg) que cai em depressão logo após a trágica perda de seu único filho. Numa tentativa de superar o trauma, seu marido terapeuta - Willem Dafoe - propõe a ela que os dois viajem para o local que mais lhe desperte medo. E a partir daí, pelo que li (já que ainda não vi o filme), prepare seu estomago! A história de horror tem cenas de automutilação, sexo explícito e sangrento (as duas coisas juntas), entre outras cositas más. Quando li a primeira crítica (de Luiz Carlos Merten), comecei a perceber a dimensão do que o diretor conseguira provocar. Mas quando comecei a buscar informações sobre este assunto, descobri a relação de amor e ódio do filme de Von Trier com os jornalistas presentes à seção na França.


O fato de o dinamarquês ser deprimido é um importante detalhe da sua filmografia; mesmo porque ele transpõe seus sentimentos. Suas obras têm um caráter denso, emocionalmente carregado. Seus conflitos e pessimismo com relação à natureza humana, que ele acredita estar perdida, são evidentes. Ao seguir esta premissa de forma bem contundente, o novo longa provocou as mais diversas reações! Houve aqueles que declaram asco e outros que se disseram fãs do trabalho. Ao jornalista mais ofendido, do inglês "Daily Mail", que exigia uma explicação do diretor sobre sua intenção com o filme, Von Trier disparou a frase do dia: "Eu trabalho para mim mesmo, não fiz este filme para você ou para o público, por isso não acho que deva explicar nada a ninguém". É ou não uma grande declaração? Porém, não para por aí! Ele se autodeclarou o "melhor diretor do mundo"! Isso mesmo, do mundo!

Acredito que as vaias, aplausos e sorrisos de nervoso provocados por "Anticristo" deram um novo tom para o festival. Em época de crise e predomínio de visões de mundo apocalípticas ao extremo, Von Trier deu um tapa na cara de todos (por publicidade ou não). A discussão está aberta, todos estão dispostos a se mostrar detratores ou defensores. Confesso que sou não costumo gostar deste tipo de filme - na maioria das vezes nem assisto, mas este eu vou ter que ver! Qualquer coisa fecho os olhos. Fiquem certos de que minhas impressões estarão registradas nesse mesmo canal, nesse mesmo horário. Estão abertas as discussões...
Grata, s'excuser pour l'excès de digression. E por favor apaguem a luz.

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Dilema

Sempre que eu tento apagar este blog não consigo! Vivo sem tempo para manter-me fiel a uma rotina bloguística, mas já sinto um carinho por este layout sem maiores encantos! Então, diante deste fato, resolvi revolucionar! Vou dar uma arrumada em sua estética e tentar manter uma disciplina de postagens. Acreditem, sem computador em casa é uma tarefa árdua conseguir atualizar os posts. Mas, sem chororo, vou buscar o equilíbrio!

Não posso deixar de lembrar que estas palavras funcionam, também, como um exorcismo de alguém que tem muito o que falar. A reforma que farei consistirá na busca por uma linha editorial mais coerente do que falar de tudo um pouco. Organizar-me-ei! Oh, que brilhante verborragia! rsrs
Enfim, mais um período de loucuras e infinitas digressões com o fim de fazer sentido.

encore plus, désolé pour la digression!


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