No melhor estilo entretenimento moderno, a falta de tempo para uma coisa melhor me fez apelar para curiosidades de origem duvidosa e de interesse questionável. Mas vale a pena ler... Algumas me fizeram rir bastante!!!
Stalin adorava os musicais.
Por isso promoveu a rodagem destes no cinema soviético e inclusive compôs uma canção para um deles "o chiqueiro e o pastor", a letra dizia: "Uma canção alegra o coração que alguma voz arrebatou. Todos os povos grandes e pequenos adoram esta melodia; enquanto as grandes cidades cantam a canção."
Tem um titulo que explica tudo: "Tratamento contra a insônia", dura 87 horas, isto é, mais de 3 dias e meio. O filme consistia numa única seqüência na qual se via o poeta Lee Groban lendo uma composição de 3.400 paginas. Só foi projetada na íntegra duas vezes e ninguém conseguiu ver o filme todo.
Em 1933 um produtor lhe ofereceu um cheque em branco para que lhe contasse as psicopatias de seus pacientes, com a idéia de que nelas podiam ter escondidas muitas boas películas, Freud recusou por que lhe pareceu pouco ético.
A francesa Paula Maxa, especializada em papéis de vítima no cinema mudo foi assassinada em toda sua carreira um total de 358 vezes, muitas delas de forma horrível. Em alguns filmes chegou a fazer mais de um papel com o intuito de ser assassinada várias vezes.
A estrela das artes marciais conseguiu protagonizar 4 películas depois de sua prematura morte. Para exprimir a lenda ao máximo as duas grandes produtoras de Hong Kong rodaram várias dezenas de películas protagonizadas pelos clones do ator aos que batizaram com nomes como Bruce Le, Bruce Li, Bruce Liu... alguns lembravam o famoso lutador, mas outros não pareciam nem um pouquinho, tinha um que nem era chinês, inclusive era loiro (!).
Al Capone foi ao cinema ver Scarface - A Vergonha de uma Nação (1932 - Howard Hawks) várias vezes, filme de gangsters baseado em sua vida. E John Dillinger foi crivado de balas pelo FBI quando saia de uma sala de cinema que projetava uma película muito apropriada para "o Inimigo publico numero um" 1934.
Seu titulo era "O homem perseguido por um ovni", a maior parte do filme era composta por partes de outras películas, de forma que nem o homem nem o ovni eram os mesmos em quase nenhuma cena. A história era tão tosca que ao final da exibição o próprio diretor queimou a fita.
Kenji Mizoguchi, mestre do cinema japonês começou sua carreira como Oyama, nome que recebem os homens especializados em interpretar papéis de mulher. Curiosamente no japão existe um gênero chamado Takarazuka no que só atuam mulheres e no que, em alguns casos, também interpretam papéis masculinos.
Na primeira película de Tarzan os gorilas eram na realidade uma equipe de futebol americano disfarçado para a ocasião, o Santa Mônica Football Clube, para ser exata.
"Scarface, a força do poder" (1983 - Brian De Palma), remake de filme homônimo de 1932 realizado por Howard Hughes, é o filme com mais palavras malsonantes, um total de 203, dando uma média de um palavrão a cada 29 segundos. "Fuck you, son of a bitch", na boca de Tony "Montana" é música. Não é um filme brasileiro, viram!
O potencial da nova tecnologia foi mal aproveitada no primeiro filme, a parte falada do filme "Jazz Singer" constava de apenas 3 cenas que não passavam de 10 minutos, naquele tempo os produtores acreditavam que ninguém poderia agüentar um filme com mais de uma hora de diálogo.
Cinema que cheira.
Em 1959 estreiou em Los Angeles "Scent Mistery" um filme de intriga no qual a chave do mistério estava na colônia do assassino, por isso foi utilizado uma nova tecnologia em sua projeção, o Arorama, que consistia numa máquina que aspergia toda a sala com uma fina camada de pó que simulavam os cheiros do filme. O problema é que já à metade da exibição tinha tanto pó no ar que ao final ninguém sabia que cena do filme estava cheirando.
Cinema Negro.
Na Hollywood dos anos 70 nasceu a moda da Blaxploitations, películas protagonizadas inteiramente por atores de negros. Teve um drácula negro, uma lolita negra e inclusive uma versão do Mago de Oz na qual estreava um rapazinho ainda negro: Michael Jackson.
É a versão russa de Guerra e Paz dirigida por Sergei Bondarchuck em 1968. Calculando o custo da inflacão, o filme precisou de um investimento de 560 milhões de euros.
Não, não é Eddy Murphy, foi o britânico Rolf Leslie, que encarnou 27 personagens diferentes em "Sisty years of a Queen". Seguem-lhe de muito longe o espanhol Paul Naschy com seus doze papéis no "Aullido do diabo" e Alec Guinness que fez 8 papéis, um deles feminino em "Oito sentenças de morte".
Francis Ford Copola
Começou sua carreira sob um pseudônimo dirigindo "Nudies", filmes eróticos. O mais famoso é "O bordel da montanha" onde Drácula, Frankenstein e o Homem lobo exercem seus poderes num prostíbulo. (Caraça! Muito hilário isso aqui!)
... do cinema já não estão nas entradas, se não em todo o resto, pipocas, refrescos e demais guloseimas produzem 45% de seus rendimentos.
Fonte: www.mdig.com.br