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18 curiosidades da história cinema

No melhor estilo entretenimento moderno, a falta de tempo para uma coisa melhor me fez apelar para curiosidades de origem duvidosa e de interesse questionável. Mas vale a pena ler... Algumas me fizeram rir bastante!!!


Stalin adorava os musicais.

Por isso promoveu a rodagem destes no cinema soviético e inclusive compôs uma canção para um deles "o chiqueiro e o pastor", a letra dizia: "Uma canção alegra o coração que alguma voz arrebatou. Todos os povos grandes e pequenos adoram esta melodia; enquanto as grandes cidades cantam a canção."


A película mais longa da história.


Tem um titulo que explica tudo: "Tratamento contra a insônia", dura 87 horas, isto é, mais de 3 dias e meio. O filme consistia numa única seqüência na qual se via o poeta Lee Groban lendo uma composição de 3.400 paginas. Só foi projetada na íntegra duas vezes e ninguém conseguiu ver o filme todo.


Sigmund Freud só não foi o roteirista mais bem pago da história porque não quis.


Em 1933 um produtor lhe ofereceu um cheque em branco para que lhe contasse as psicopatias de seus pacientes, com a idéia de que nelas podiam ter escondidas muitas boas películas, Freud recusou por que lhe pareceu pouco ético.


A atriz mais assassinada.


A francesa Paula Maxa, especializada em papéis de vítima no cinema mudo foi assassinada em toda sua carreira um total de 358 vezes, muitas delas de forma horrível. Em alguns filmes chegou a fazer mais de um papel com o intuito de ser assassinada várias vezes.


Bruce Lee foi o único ator com clones.


A estrela das artes marciais conseguiu protagonizar 4 películas depois de sua prematura morte. Para exprimir a lenda ao máximo as duas grandes produtoras de Hong Kong rodaram várias dezenas de películas protagonizadas pelos clones do ator aos que batizaram com nomes como Bruce Le, Bruce Li, Bruce Liu... alguns lembravam o famoso lutador, mas outros não pareciam nem um pouquinho, tinha um que nem era chinês, inclusive era loiro (!).


Alguns gangsters foram grandes cinéfilos.


Al Capone foi ao cinema ver Scarface - A Vergonha de uma Nação (1932 - Howard Hawks) várias vezes, filme de gangsters baseado em sua vida. E John Dillinger foi crivado de balas pelo FBI quando saia de uma sala de cinema que projetava uma película muito apropriada para "o Inimigo publico numero um" 1934.


O único filme rodado uma única vez.


Seu titulo era "O homem perseguido por um ovni", a maior parte do filme era composta por partes de outras películas, de forma que nem o homem nem o ovni eram os mesmos em quase nenhuma cena. A história era tão tosca que ao final da exibição o próprio diretor queimou a fita.


Mudanças de Sexo.


Kenji Mizoguchi, mestre do cinema japonês começou sua carreira como Oyama, nome que recebem os homens especializados em interpretar papéis de mulher. Curiosamente no japão existe um gênero chamado Takarazuka no que só atuam mulheres e no que, em alguns casos, também interpretam papéis masculinos.


Gorilas jogadores.


Na primeira película de Tarzan os gorilas eram na realidade uma equipe de futebol americano disfarçado para a ocasião, o Santa Mônica Football Clube, para ser exata.


O filme com mais palavrões.


"Scarface, a força do poder" (1983 - Brian De Palma), remake de filme homônimo de 1932 realizado por Howard Hughes, é o filme com mais palavras malsonantes, um total de 203, dando uma média de um palavrão a cada 29 segundos. "Fuck you, son of a bitch", na boca de Tony "Montana" é música. Não é um filme brasileiro, viram!


A primeira película sonora.


O potencial da nova tecnologia foi mal aproveitada no primeiro filme, a parte falada do filme "Jazz Singer" constava de apenas 3 cenas que não passavam de 10 minutos, naquele tempo os produtores acreditavam que ninguém poderia agüentar um filme com mais de uma hora de diálogo.


Cinema que cheira.

Em 1959 estreiou em Los Angeles "Scent Mistery" um filme de intriga no qual a chave do mistério estava na colônia do assassino, por isso foi utilizado uma nova tecnologia em sua projeção, o Arorama, que consistia numa máquina que aspergia toda a sala com uma fina camada de pó que simulavam os cheiros do filme. O problema é que já à metade da exibição tinha tanto pó no ar que ao final ninguém sabia que cena do filme estava cheirando.

Cinema Negro.


Na Hollywood dos anos 70 nasceu a moda da Blaxploitations, películas protagonizadas inteiramente por atores de negros. Teve um drácula negro, uma lolita negra e inclusive uma versão do Mago de Oz na qual estreava um rapazinho ainda negro: Michael Jackson.


A película mais cara.


É a versão russa de Guerra e Paz dirigida por Sergei Bondarchuck em 1968. Calculando o custo da inflacão, o filme precisou de um investimento de 560 milhões de euros.


O ator que mais papéis interpretou num mesmo filme.


Não, não é Eddy Murphy, foi o britânico Rolf Leslie, que encarnou 27 personagens diferentes em "Sisty years of a Queen". Seguem-lhe de muito longe o espanhol Paul Naschy com seus doze papéis no "Aullido do diabo" e Alec Guinness que fez 8 papéis, um deles feminino em "Oito sentenças de morte".


Francis Ford Copola


Começou sua carreira sob um pseudônimo dirigindo "Nudies", filmes eróticos. O mais famoso é "O bordel da montanha" onde Drácula, Frankenstein e o Homem lobo exercem seus poderes num prostíbulo. (Caraça! Muito hilário isso aqui!)


O autentico ganho...


... do cinema já não estão nas entradas, se não em todo o resto, pipocas, refrescos e demais guloseimas produzem 45% de seus rendimentos.


Para fechar com chave de ouro:


Casais Impossíveis.


O filme Alien vs Predator 2 traz à lembrança um gênero meio esquecido, o Crossover, que consiste em juntar dois mitos numa mesma história. Assim então o crossover já teve casais dos mais “interessantes”, tais como Drácula vs Frankenstein, Drácula vs Billy the Kid e inclusive Bruce Lee vs Emmanuelle um despautério onde não aparecia nem o Bruce Lee e nem a Sylvia Kristel e que misturava artes marciais com pornosoft (hahahahahahahahahaha).

Fonte: www.mdig.com.br

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O que é a baixa auto-estima cinematográfica no Brasil *

Este é um post puramente analítico e abstrato – assim como a maioria deles. É um “grito” diante de uma situação que, particularmente, acho absurda. Vamos ao prólogo. Não sei se é do conhecimento de todos, mas os brasileiros sofrem de uma grave baixa auto-estima cultural. No entanto, no grupo de intelectuais do nosso país este panorama é ainda mais brutal. Acredito que seja um problema histórico, com raízes nos idos dos anos 20. Período em que se copiava tudo de fora – roupas, cabelos, músicas, móveis, romances, tudo era “enlatado europeu”. Mas, pensando melhor, acho que começou muito, muito antes, mas deixa isso para uma outra análise.

O fato é que temos um olhar mais severo a respeito daquilo que é produzido aqui, do que com as coisas que vem de fora. Isso é facilmente comprovável. Procure conversar com os seus amigos sobre cinema. Faça a experiência – se já não fez – e me diga se estou errada. Toda esta autocrítica destrutiva se reflete no insucesso contínuo de bilheteria dos filmes nacionais dos últimos anos. Minha opinião é de que existe um círculo vicioso que é quase uma maldição na produção cinematográfica do nosso país. Nesse ponto, a questão mais importante é, sem dúvida, a nossa educação deformada, desmoralizada e dormente. Diante disso, está sendo criada uma cultura cruel de desvalorização das nossas produções. É impressionante como parece pesar mais ao bolso comprar um ingresso para assistir a um filme nacional. Frases como “Ah, se é para gastar dinheiro, não vai ser com filme brasileiro” são tristes de se ouvir.

Compõem este ciclo malévolo, as dificuldades encontradas na realização das produções. Característica que até já citei outras vezes: a polêmica questão do financiamento público, a transitoriedade vertiginosa da lei Rouanet e por aí vai... Diz-se que achar errado gastar dinheiro do governo em bens culturais é coisa de um povo que não dá valor à cultura, sem educação. A parte do sem educação, nem preciso comentar. Agora, façamos uma análise de quais são as faixas de poder aquisitivo frenquentam as salas de cinema no Brasil. Analisemos o quanto sobra para um brasileiro da classe C gastar com cultura. Dado importante: segundo um estudo publicado em abril do ano passado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 93,7% da população de jovens do país não consome cinema. E aí, o que dizer a respeito disso? Não sobra dinheiro para ir ao cinema! E a classe média que tem o poder aquisitivo, na maioria das vezes prefere assistir coisas do tipo “American pie”. É essa a realidade. Fora deste contexto, há uma boa produção interna e de todo o mundo que só chega aos cinéfilos, que não pesam tanto nas estatísticas de um país como o Brasil.

Outro motivo para esta crise que vivemos chama-se pornochanchada. Na minha humilde e modesta opinião, esta tendência comercial com seu auge nos anos 70 é mais uma das heranças malditas do período da ditadura. Quero deixar bem claro que isto nada tem a ver com puritanismo. Só que não consigo ver neste tipo de produção nenhum valor estético. Absolutamente nenhum. Sabe aquelas coisas que poderiam não ter existido? Então. Histórias canhestras, enredo confuso, fotografia tosca... Aqueles que viveram intensamente esta época, guardam um ranço e acham que todo filme brasileiro é isso. E quem não viveu é, muitas vezes, contaminado por esta visão. E seguem os comentários que sempre se repetem: “Filme brasileiro só tem xingamento e put...”. “Para que eu vou assistir isso, é sempre a mesma coisa”.

Além de tudo isso, a fraca divulgação de produções tupiniquins fora do padrão globo (e às vezes mesmo dentro dos padrões, por mais incrível que pareça). Esses filmes ficam nos grandes cinemas por, no máximo, duas semanas. As salas que fazem a projeção por mais tempo se localizam em Botafogo, Leblon, Gávea... Localidades hiper populosas e freqüentadas por todos, não é? Para conseguir assistir um filme recente e super premiado com a atriz Leandra Leal “Nome próprio”, por exemplo, eu teria que ter corrido para os cinemas da zona sul. Não deu tempo.

Para ilustrar vamos aos [absurdos] números: No primeiro semestre de 2007, apenas um filme nacional constava da lista das dez maiores bilheterias do ano no Brasil, A Grande Família. Enquanto Homem-Aranha 3 levou mais de 6 milhões de pessoas às salas brasileiras, A saga da Família Silva (global) reunira pouco mais de 2 milhões. Somando as bilheterias dos 39 filmes nacionais lançados no primeiro semestre, chegava-se à soma de apenas 4,8 milhões de espectadores - o filme Lua Cambará foi visto por apenas 59 pessoas! Enquanto isso, segundo levantamento do Sindicato dos Distribuidores do RJ, no mesmo período os estrangeiros atraíram 43 milhões de espectadores. (Dados do site da revista Mundo Estranho, bem sugestivo!)

Quando inicio uma conversa com esta direção, as pessoas sempre me pedem sugestões de bons filmes brasileiros que não se utilizem apenas dos elementos batidos, também usados em qualquer cinema do mundo em abundância: palavrões, violência e sexo. Então, vamos lá, vou listar aqueles que eu lembrar: “Bicho de sete cabeças”, de Laís Bodanzky, “Amores possíveis” e “Pequeno dicionário amoroso”, de Sandra Werneck, “O auto da compadecida” e “Romance”, de Guel Arraes, “Quase dois irmãos”, de Lucia Murat, “Central do Brasil” e “Abril despedaçado”, de Walter Salles, “Houve uma vez dois verões”, “O homem que copiava” e “Saneamento básico”, de um dos meus favoritos Jorge Furtado, com restrições “Deus é brasileiro” e “Orfeu”, de Cacá Diegues, “Jogo de cena”, de Eduardo Coutinho, “Tropa de Elite”, de José Padilha. Entre muitos, muitos outros mesmo. Sejam produções de ficção ou documentários, existe muita coisa de qualidade que já foi feita, que está sendo feita e que está por fazer. O importante é manter “corações e mentes” abertos e tentar mudar aos poucos uma realidade de preconceito e aceitação de características de subcultura.

Para finalizar, reconheço todos os problemas que temos. Listei aqueles que acredito sejam alguns deles. Poderia escrever muito mais, afinal problemas não faltam. E reafirmo minha crença no poder contido no cinema. É um mecanismo que pode ser maravilhoso de diferentes maneiras, com diversas linguagens. Com um olhar mais aguçado, pode-se extrair um pouco de uma cultura sem sacrifícios. Mas é, acima de tudo, uma forma de expressão da subjetividade humana super importante. Com curiosidade e sensibilidade, o cinema pode auxiliar no amadurecimento, na formação de cada um como componente estrutural nesse mundo louco e efêmero. Sem mais delongas, é isso.

Desolé pour la botheration...

*Horas de conversa com pessoas inteligentes me motivaram a escrever este texto, algumas delas: Giuliana Santi, Wedis Martins e Layse Ventura.

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DA SÉRIE CLÁSSICOS: A Regra do Jogo, Jean Renoir

O filme é daqueles para não se esquecer nunca mais. Como muitos críticos sabiam antes de mim é definitivamente um clássico, considerado um dos dez melhores filmes da história do cinema (apesar de eu não acreditar neste tipo de ranking, é um dado valioso). A narrativa é uma crítica brilhante à sociedade européia antes da Segunda Guerra Mundial, só que com um humor que torna quase todos os personagens caricaturas. Jean Renoir é daqueles diretores que parecem estar com uma inspiração divina no momento de construir os planos de filmagem e ordenar os diálogos. Sabe aquelas frases consideradas lapidares e que viram representantes de um período da história? Ele consegue isso e mais. Faz os espectadores darem gargalhadas com diálogos e situações absurdas e divertidas.


Com um discurso moral muito à frente de sua época – o filme seria inovador até hoje, a história aborda exatamente o que diz o título “as regras do jogo”. Tenta explicitar como funcionam os mecanismos para uma convivência “de classe” entre homens e mulheres, marido e esposa, e patrões e empregados. A sinopse é a seguinte: “O aviador André Jurieux bateu recordes de vôo, mas só consegue pensar em sua amada Christine, mulher do aristocrata Robert de la Cheyniest. Jurieux consegue com um amigo um convite para a casa de campo em que o casal está dando uma grande festa de caça. Os sorrisos cordiais dos convidados escondem, porém, segredos e sentimentos, e o resultado disso é um assassinato”. Como toda sinopse que se preze não diz quase nada e ainda conta o final do filme.


Uma das frases marcantes da brilhante construção textual é da personagem Geneviève. A amante do Marquês Robert de la Cheyniest ao se deparar com seu desprezo solta: “Luta-se contra o ódio, nunca contra o tédio”. No decorrer da trama, se desenrola um jogo sórdido de aparências e “pasteladas”. Um senhor nobre e distraído, presente à festa na casa do casal central, representa o elo que amarra o enredo. Quando Christine disfarça seu antigo romance com o aviador, no início da festa, ele dispara: “Ela é uma mulher de classe”.

Um dos grandes momentos é o diálogo entre a esposa e a amante do marquês. Depois de soltar uma série de declarações ardilosas e tensas, Christine diz que “gente sincera demais atrapalha”, se referindo ao seu antigo amor, André. É importante chamar a atenção para a forma estereotipada como são construídos os personagens. Temos o alemão nervoso e violento, mas passado para trás. Quase todas as mulheres têm um tipo de histeria exagerada. O empregado servil. O malandro impagável de nome Merceau, suas expressões faciais e frases de deboche são divinamente engraçadas.


Em um jogo onde segundo seus próprios jogadores afirmam que “todo mundo mente”, conseguimos observar o drama de um herói que tenta seguir regras, que não as do fingimento. O amor que ele sente acaba se tornando pequeno diante das argúcias demonstradas por cada um dos joueurs. A frase final sentencia, ao ver as mentiras do marquês encobrindo o assassinato, o mesmo senhor nobre e distraído reitera: “Ele é um homem de classe”. Este sim, é um filme de muita classe.

Desolé pour la digression...

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Ficção em decadência?

As últimas produções mais rentáveis do cinema brasileiro foram cinebiografias. Poderia dar vários exemplos, porém cito dois que para mim são antagônicos: Cazuza e Dois Filhos de Francisco. O primeiro é um filme intenso que fala sobre um ídolo da MPB e do rock brasileiro. Com uma narrativa ritmada, o roteiro não trata o cantor como uma vítima do destino. Ele é alvo de um problema que atingiu (e atinge) milhões de pessoas no mundo, sofreu, mas também é mostrado como agente do próprio mal. Digamos que escolhas pessoais "exageradas" levaram ao seu fim. Ninguém termina de assistir ao filme considerando-o algum tipo de coitadinho, mas se emociona com um artista intenso, maluco, incoerente e, acima de tudo, humano. Quando assisti ao último senti sono. Não nego que a história de vida da dupla sertaneja seja de luta e superação. Porém como cinema é tudo muito sonolento. Segue aqueles passos óbvios de filmes com heróis populares. As tristezas e perdas no começo, os conflitos para ascensão no meio e a consagração no fim. Chamaria de monótono. Mas esta é uma opinião estritamente minha, já que o longa foi sucesso de público e crítica.

A grande questão é que não acredito que a ficção tenha se esvaziado. Essa é uma tese de um dos diretores de "Simonal - Ninguém sabe o duro que eu dei" – que mesmo baseada em dados recentes – é impossível de ser comprovada. Primeiro: fazer cinema no Brasil não é nada, mas nada mesmo, fácil. Além da polêmica questão do financiamento público, a complexa estrutura e inconstância da lei Rouanet, a burocracia dos patrocínios particulares e a panelinha Globofilmes. Recuso-me a acreditar que os diretores e roteiristas brasileiros não tenham talento suficiente para escapar a qualquer tipo de amarra imposta pela crise de público presente nas salas de cinema pelo país. Temos Jorge Furtado, Guel Arraes, Lucia Murat, Sandra Werneck (que circula entre a ficção e a “realidade” com talento), Fernando Meirelles, entre muitos outros que podem desmentir esta premissa. Após uma detalhada pesquisa, tratarei mais adequadamente sobre o assunto.

Desolé pour la digression...

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