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Entusiasmo, vertigem e rock’n roll



Shine a Light

Não é exagero definir “Shine a Light” como um musical de prender a respiração.Com uma fotografia impecável, o filme passa uma sensação vibrante e frenética a quem está em frente à tela do cinema.

O documentário é permeado pelo show dos Stones no afamado Beacon Theater, na cidade de Nova York, em 2006. Seus flashbacks são bastante divertidos, pois têm como marca a ironia e o jeito extrovertido de Mick Jagger e Keyth Richards. Alcançado o intento de explicitar as relações da banda com o público, com a imprensa e entre seus próprios integrantes, encontramos o diagnóstico para o sucesso tão duradouro dos “dinossauros do rock”. O público entra em uma sintonia dual incomensurável durante o show. Os jornalistas (após todos os escândalos envolvendo Jagger e companhia) aprenderam a respeitá-los, pois como se vê, o grupo de músicos, tecnicamente muito talentosos por sinal, parecem viver uma harmonia sustentada pela força de uma grande amizade, por mais clichê que isso possa soar.

As participações aparecem para enriquecer a energia do show e cumprem seu papel com louvor. São elas: o vocalista do White Stripes, Jack White, a cantora Christina Aguilera e o astro norte-americano do blues, Buddy Guy.

Outro motivo pelo qual os objetivos do filme são alcançados é o toque de mestre de Martin Scorsese que, em um trabalho extremamente inspirado, deixa bem clara a sua posição de fã e realiza uma direção brilhante que torna a película viva e intimista no ponto certo.

CRÉDITOS: UERJVIU

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