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Speed Racer


Ajustes bem realizados, intento alcançado

No decorrer do filme nos sentimos assistindo a um desenho animado ou à exibição de um videogame. Só que com pessoas reais... ou quase. Alguns dos atores parecem ainda ligados ao universo “animation movie”, como Cristina Ricci (Trixie) – eterna Vandinha de “Família Addams” – e John Goodman (Pops Racer) – Fred em “Os Flinstones”.

A pirotecnia digital construída não nega o estilo dos irmãos Wachowski – diretores da trilogia Matrix. Tudo parece deflagrar na tela: sentimos as vibrações de cores, que muitas vezes monopolizam a atenção e de artifícios quase ultrasônicos. A intenção de encher os olhos dos espectadores é facilmente notada. Os cenários misturam características extremamente futuristas com toques “retrô”. Por conta disso, pode-se imaginar o envolvimento dos fãs da história original. O longa deve agradar a esses admiradores clássicos e conseguir novos adeptos – provavelmente os mais jovens.

A história traz alguns ingredientes irredutivelmente presentes nesse tipo de produção: os super vilões, no caso os chefes de grandes corporações, os motivos nobres do mocinho Speed (Emile Hirsch, “Um Show de Vizinha”), o sentimentalismo familiar, as tiradas engraçadinhas – que ficam por conta do irmão mais novo do protagonista e de seu macaco – e o simpático par romântico central.

Alguns trechos da narrativa conseguem realmente a ambientação necessária para deixar o espectador emocionado. O clima leve e facilmente digerível é abarcador. Pode ser o filme certo, mas depende muito do público. Se as premissas propostas agradam, a satisfação é certa. Se não, redirecione sua escolha.

CRÉDITOS: UERJVIU

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